Cão coterapeuta (saúde e comportamento)
SAÚDE
O INATAA preza pela saúde e bem-estar dos assistidos, mas também se preocupa com os animais. Para garantir a segurança de ambos exige alguns pré-requisitos para que os cães possam participar dos trabalhos.
Antes de iniciar as atividades todos os cães são submetidos a avaliação de seu estado de saúde por profissionais veterinários do Instituto. É imprescindível que os animais estejam com todas as vacinas anuais obrigatórias em dia: V8/V10, raiva e tosse dos canis. O exame coproparasitológico deve ser feito trimestralmente, de acordo com o cronograma divulgado pelo Instituto, e os comprovantes precisam ser entregues aos coordenadores; assim, evita-se a transmissão de vermes para outros cães e humanos.
A não apresentação dos documentos no tempo estipulado implicará afastamento do animal das instituições atendidas. Além das vacinas e do controle de vermes os cães que apresentem acúmulo de placa de tártaro, pulgas ou carrapatos e lesões de pele que se assemelhem a micoses e sarnas não podem participar das visitas.
A higiene dos animais é de responsabilidade dos tutores, que devem cuidar para que as unhas estejam sempre aparadas e curtas, os dentes, escovados (se possível diariamente) e os banhos sejam semanais, de preferência no dia mais próximo possível à visita.
Cães com ouvido inflamado (otite) podem reagir negativamente ao afago na região da cabeça e das orelhas e até morder por sentir dor. O tutor deve ficar atento a mau cheiro, excesso de cera e vermelhidão nos ouvidos. Coçar ou chacoalhar a cabeça com frequência também são sinais de problemas nos ouvidos. Cães com estes sintomas devem ser afastados para que o tratamento seja realizado.
COMPORTAMENTO ANIMAL
As Intervenções Assistidas por Animais (IAAs) também beneficiam os cães, mas é necessário que eles tenham saúde e qualidade de vida para se manterem aptos a participar dos trabalhos. Para auxiliar os tutores a cuidarem de seus cães, o INATAA possui uma parceria com a Tudo de Cão, empresa que possui equipe de adestradores especializados e acompanha cada um dos cães coterapeutas. Esse trabalho tem por objetivo esclarecer questões sobre a diferença entre um cão coterapeuta e um que não trabalha com as terapias, além de dar sugestões de como melhorar o relacionamento entre os tutores e seus cães.
Para que o cão atue como coterapeuta, não basta levá-lo às instituições atendidas, ele precisa ter qualidade de vida, ser saudável e não pode apresentar comportamento agressivo. Se um cão for sociável, a probabilidade de ele se tornar um coterapeuta é muito maior. Para que se torne um cão socializado são necessários passeios diários, adestramento positivo e contato saudável com humanos e outros cães.
Além disso, a grande maioria dos problemas de desajustes comportamentais de cães está relacionada com a socialização e, por isso, é obrigatória a participação dos tutores com seu cães nos eventos mensais de socialização promovidos pelo INATAA. Esses encontros têm a finalidade de aperfeiçoar as interações entre cães e humanos e ajudá-los a adquirir comportamentos adequados ao convívio com as pessoas e os animais que os cercam. São atividades voltadas para ampliar a percepção da sensibilidade, aumentar a tolerância e melhorar o convívio dos cães nas diversas situações do cotidiano.
Para conhecer um pouco mais do trabalho da Tudo de Cão acesse o site: https://www.tudodecao.